terça-feira, 10 de novembro de 2009

Complacência

- Passo a passo, movido pelo cansaço/ Traz nos ombros arqueados/ O peso de uma história que nunca viveu/ Na tapera ainda espera a sorte chegar/ Acaricia o cãozinho magro, amigo fiel/ Que olha relutante a sopa a ser dividida// - ***** - A tarde vai a noite vem/ Cigarro de palha. Saudade de quem?/ Olha mudo a vida imutável/ Na parede o retrato do último que tudo prometeu/ Não se sabe se cumpriu, pois a vida não mudou/ Falara tão bonito, mas nunca mais voltou...// -***** - Pés descalços, calça suja arregaçada/ Na mansão das ilusões soa a ingresia/ Da viola desafinada que viola a solidão/ Mãos magérrimas, calejadas, esquecidas/ Nos olhos nenhum brilho, na lembrança nenhum estribilho/ Na platéia, em silêncio, apenas o lobinho// -***** - A noite vai o dia vem/ Olha a mesma estrada. Espera por quem?/ Se chove, quando chove, a chuva que não pára/ Mistura-se com a tarde que não termina/ E na letargia da angústia/ A saudade chega e, sorrindo, o domina// -***** - Traz no rosto as marcas do sol de todo dia/ Voz carinhosa os ouvidos a muito olvidaram/ O sorriso, no tempo ficou esquecido e/ Na estrada cruzada todos e todos os dias/ Superando toda fantasia, lá vem ele novamente/ Passo a passo, movido pelo cansaço...//

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Encontros Políticos

“Eu sei dos compromissos que você já tem e talvez não vá cumprir. Sei que vai querer se livrar de muitos daqueles amigos que te ajudou na eleição passada e que agora, por ter uma idéia melhor, vai tentar se distanciar deles e dizer, talvez que seu compromisso era na eleição passada e que agora a realidade é outra. Sei que você é perfeitamente capaz de convencer a todos eles que os compromissos de agora são mais importantes porque agora você se elegeu e antes não. Vai fazer eles se sentirem mal, pois apesar de ser apenas meia verdade, no fundo é verdade. Os mais espertos vão saber que isso não passa de argumentação política de um político que não quer assumir seus compromissos. No entanto, não preciso te dizer isso. Você já sabe e sabe muito bem. Entretanto, sabe também que não compactuo com esse tipo de coisa. Por isso eu não falo com a maioria dos políticos que já ajudei, já estiveram no Poder e nada fizeram por quem os ajudou. Você me conhece. Como eu também te conheço. Se vai mesmo dar o cano na maioria das pessoas que já te apóiam tenho certeza que já sabe também que sofrerá represálias deles. E, como também já deve saber, no final das contas você terá que ficar contra mim e inventar histórias a meu respeito para me desacreditar porque eu ficarei do lado deles e não do seu. Se der o cano em alguém, e se der eu vou saber, se ele pedir minha opinião eu darei. E minha opinião será favorável a ele e não a você. Essa gente, incluindo eu, já entrou pelo cano mais do que merecem ou precisam. E, como você bem sabe pelo que me conhece e pelas coisas que já fizemos juntos, não admito esse tipo de sacanagem. Nem comigo nem com ninguém. Por isso preste atenção: NÃO QUERO fazer parte de cabide de emprego; NÃO QUERO cargo de fachada onde tem salário sem serviço ou resultado; NÃO VOU ser capacho de puxa-sacos que pagou sua campanha e por isso vai querer mandar em tudo. O que eu quero fazer é desenvolver os projetos que lancei com os partidos que me cercaram nesses últimos anos e que você, sistematicamente trabalhou contra. NÃO VOU me intrometer na secretaria de outros membros de sua confiança. NÃO QUERO fazer o trabalho de outra pessoa e TAMPOUCO quero disputar com um ou outro um cargo qualquer que você tenha a oferecer. Penso que o melhor a fazer é desenvolver uma reforma administrativa na forma como é tratada a Coisa Pública, mas para fazer isso precisamos da decisão do prefeito ou do responsável pela eleição dele. Eu não serei nenhuma das duas coisas. Se eu aceitar a sua oferta farei isso sabendo que corro o risco de estar jogando no lixo o sonho de uma infinidade de pessoas. Não estou te criticando ao dizer isso. Só estou dizendo porque estamos sozinhos. Em público eu ficaria calado para não ter que dizer coisas assim. Gosto de você. Acho que você é capaz de fazer uma boa administração. Mas eu não faço política para partidos que não sejam o meu ou o de meus coligados. Nunca fui parceiro do seu partido nem do segmento representado por partidos que você esteve. Entretanto, reconheço que o momento é propício à sua eleição e por isso posso até fazer esse acordo que você tem buscado desde a eleição anterior. Como diz, eu sou o último partido para você fechar. E eu não sou um partido. Sou o presidente de um partido que representa a idéia e o ideal de homens e mulheres que merecem e devem ser respeitados. Essa cidade já sofreu que chega. Está na hora de alguma coisa realmente boa, honesta e verdadeira acontecer. Pode ser com você, ou pode ser qualquer outra pessoa. Pode, inclusive, ser o candidato do meu partido que está pronto para ser lançado (Depois que me “tomaram” o PSC, fundei às pressas, e por capricho, o PSDC. Tinha, na época da eleição, 14 filiados. Todos prontos e capazes de serem candidatos tanto a prefeito quanto a vice e a vereadores). Todavia, o que a maioria de meus partidários querem não é o Poder pelo Poder. O que queremos, e posso falar por todos eles já que sou o presidente, e se não pudesse ser assim eu não seria o presidente, é por em prática nossos projetos. Nossos programas estão repletos de oportunidades para tudo e para todos. Não admitimos a idéia idiota de que alguns devem sofrer para outros serem felizes e fartos. Na nossa concepção todos tem potencial e cada potencial deve ser explorado ao máximo para que todos possam ter também o máximo de realização. A sua proposta vem através de um discurso que a meu ver vai convencer muita gente caso você continue sem oposição. E, para não ser injusto, tenho a obrigação de acreditar que o que você diz é verdade. Então, se você concorda comigo, que todos devem ganhar e não apenas favorecer quem já escolheu, eu fecho com você. Não lanço candidato próprio no meu partido e faço uma composição com o seu te apoiando. Quanto à minha participação, ou do meu partido, na sua gestão, Como lhe disse não quero maracutaias ou cargos falsos. Serei assessor público com carta branca para desenvolver nossos projetos, que são melhores que os seus, me reportando diretamente ao prefeito que será você. Sem truques, pois como te disse naquele dia na lanchonete em frente ao Colégio), suas escolhas demonstram que você esqueceu como se faz política honesta. É isso aí. Se você concorda com minha condição de representante do meu partido na sua gestão, desenvolvendo nossos projetos da forma como eles foram elaborados para serem desenvolvidos, então eu deixo de lançar o candidato do meu partido para me coligar com você e te ajudar a ser o prefeito de Engenheiro Beltrão da forma como você está querendo ser”. “Tudo bem”, disse-me ele. Em síntese, essa foi a conversa que tive com o prefeito Elias José de Lima, antes de ele ser eleito. Na ocasião eu era o último dos 14 presidentes de partidos que se coligaram com o dele a fechar um acordo para garantir sua eleição. Divertido. Os outros também garantiram suas posições. A minha participação, entendendo como “minha” a participação de meu partido, pode vir a público como estou colocando agora. Sei de alguns partidos que não podem ou não querem revelar suas negociações pré-convenções. Mas isso é problema deles. Se eu ou meus convivas fôssemos diferentes, estaríamos lá e não aqui. Com a concordância do Elias com as condições acima apresentadas, nós nos coligamos a ele. Foi isso que aconteceu. E... não, ele não está sendo honesto conosco. Está sendo com você? Para concluir, quem pensar direito vai saber quando essa conversa aconteceu. Apesar de que estávamos apenas ele e eu, antes e depois da conversa fiquei no mesmo lugar. Ele me ligou no celular, me encontrou naquele bar/mercearia em frente ao edifício da cidade, o lugar estava lotado e saímos em sua caminhonete para poder conversar. Rodamos pela cidade e acabamos passando na casa de uma família que fazia um churrasco e nos convidou. Não me lembro o nome da dona da casa, mas ela havia acabado de desistir da candidatura para vereadora (sorte ou premonição)? Bem senhoras e senhores, amigos ou não, este blog foi criado para esse tipo de debate. Já houve quem quis desvirtuá-lo, mas não conseguirão. Quem quiser detalhes sobre as negociações políticas feitas pelo meu partido pode pedir. Nada temos a esconder. Sei dos acertos de alguns outros partidos, mas me limitarei ao meu enquanto ainda estiver nele. Posso garantir que, ao menos ao meu ver, o nosso foi um acordo legítimo. Íamos privilegiar todos os moradores de Engenheiro Beltrão. Elias nega isso hoje. Sequer fala comigo. Isso é normal. Depois que se elegem os políticos mudam seus discursos. De minha parte continuo sendo o mesmo e permanecerei assim. Gostaria muito de ter você caminhando comigo em busca da utopia de um dia encontrarmos alguém que realmente sabe o que faz e queira fazer direito. Até lá conto apenas com as pessoas de boa vontade. Vem comigo? ... Por último, devo avisar, os comentários a partir de agora terão moderação. Isso pode fazer com que seu comentário demore algumas horas antes de aparecer no texto. Nada grave. Minutos depois ele já poderá ser lido por todos. Peço apenas que evitem agressões pessoais, ilações levianas ou mentiras agressivas. Como sabemos, diminuir o outro não nos faz maior. Não é mesmo?

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Professor

- A minha vida inteira fiquei imaginando como seria compreender tudo. Não apenas ouvir histórias, refletir sobre causos, ler rapidamente um livro ou selecionar um filme ao acaso. Compreender! Saber o que significa. E cada coisa para mim foi sempre uma lição. De uma semente germinando em chumaço de algodão, flores mudando de cor pela ação da fotossíntese sintética, de um olho d’água brotando triunfante do chão, de um filhote de pássaro que ensaia seus primeiros vôos ou que atendem com alegria qualquer estranho que se aproxima do ninho. Ainda que um predador. Na sua ignorância inocente, sem saber do mal que espreita, essas criaturas recebem alegremente seja quem for... ***** - Diante da metamorfose da adolescência, com os hormônios ficando loucos, estudava teologia e psicologia com a mesma naturalidade com que folheava livros de geografia ou estudos sociais na escola, liderava ou era liderado em movimentos religiosos e, quando não sabia, perguntava fosse para quem fosse. Algumas respostas eram duras. Para compreender os demônios desconhecidos e a alma humana não menos misteriosa, curioso por natureza, aprendia com a observação e com o mergulho em bibliotecas de leitura de noites inteiras. Aprendi algumas coisas. Surpreendi-me muito com outras. Tive bons professores. Alguns pacientes, outros nem tanto, mas certamente todos necessários... ***** - Depois da escola, na vida profissional, tive as lições mais duras. Ninguém me avisou das rasteiras que viriam. Disseram-me que bastava saber e todos se satisfariam. Ninguém me avisou que não era bem assim. Ninguém falou que classes sociais não gostam de ser invadidas. São como tigres defendendo seu domínio. Entrar é invadir. “Volte daqui”, dizem-nos seus atos silenciosos exigindo que nos resignemos à uma suposta insignificância de quem chega. Alguns são sutis, mas existem os que varrem com a vassoura se você fingir que não entende. E eu, com lições do astrônomo Carl Sagan na mente, fico pensando... Tanto o extraordinário quanto o insignificante são arquitetos do Universo... ***** - A despeito de amigos que depois de conseguirem o que querem se esquecem do que foi feito por eles, eu fico pensando: quantas coisas poderiam ser feitas se todos quisessem realmente fazer o que dizem em seus discursos? Uma família à mesa, um empresário no escritório, um aluno na escola... Todos. Não é sempre que se encontra ajuda. Mais fácil é encontrar quem esteja disposto a denegrir. E, embora diminuir o outro não nos torne maior, essa é uma prática social comum. Imagino as escolas com todos os seus alunos. Fico pensando em quantos deles reside o mesmo medo que eu tive nos meus primeiros anos escolares. Pensando em tanta coisa para fazer e tão pouco tempo para isso... ***** - Há algumas notas abaixo proponho ensinar improvisos de serigrafia a quem interessar possa. Técnica ultrapassada. Artística. Científica. Curiosa. Divertida. Imagino como seriam outros aprendizados que poderiam preparar a mente aberta de tantos alunos ávidos por conhecimentos novos e usados. Quantos talentos poderiam ser descobertos e lapidados a tempo. Antes que se desencantem com a realidade que os livros escolares não contam. Aprender técnicas alternativas de educação artística pode ser interessante, mas artes marciais e educação física dirigidas são igualmente importantes e providenciais. Apenas que esse assunto deve ser tratado por profissionais da área. Esse alguém não sou eu... ***** - Com minha ajuda uma coisa que poderia ser feita e revelaria escritores, artistas, comerciantes, industriais, negociadores, articulistas, comentaristas, editores, cronistas, romancistas, contistas e tantas outras coisas é a imprensa periódica. Uma escola que envolvesse seus alunos na prática de confecção de um jornal escolar, feito por alunos, produziria uma gama de conhecimentos aos seus e tornaria os dias e aulas bem mais interessantes, penso eu. Além de promover um aprendizado bem mais profundo. Afinal, não basta ler. É preciso compreender o que se lê. Cada fim de ano poderia haver uma edição especial envolvendo todas as escolas com editorias especiais. Se eu puder ajudar, conte comigo...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Repercussão

Em virtude dos comentários publicados no texto anterior (Pra boi dormir), estou postando agora um ofício que só seria publicado na próxima semana. Ocasião em que vence o prazo regimental para a resposta que já deveria ter sido enviada pela Prefeitura. Nas quatro notas do comentário o leitor faz uma avaliação da atual conjuntura político administrativa de Engenheiro Beltrão. As opiniões são fortes. Concordo com algumas. Discordo de outras. Respeito todas. ***** - Nos seus questionamentos o leitor fala de muitos assuntos. Alguns eu conheço. Outros não, mas, de minha parte, estou tomando providências. Requisitei uma lista com os nomes de nomeados com seus salários e função específica. Caso o prefeito se recuse a responder acionaremos o Ministério Público. Coisa que os vereadores já deveriam ter feito. ***** - Abaixo o ofício enviado. Um requerimento que exige a adoção dos princípios básicos da administração pública. ***** ***** Engenheiro Beltrão, 10 de julho de 2009. OF: 050/2009 Ao senhor Elias de Lima DD prefeito municipal DESTA Senhor prefeito: O PSDC – Partido Social Democrata Cristão, legenda coligada majoritariamente ao Partido da República (PR), nas eleições de outubro de 2008 vem, por meio deste, requerer o que segue: I – Listagem das pessoas nomeadas em cargo em comissão (CC), por esta gestão contendo: a) Nome completo do nomeado; b) documento que o identifica; c) Endereço residencial; d) Repartição em que está lotado; e) Carga horária de trabalho; f) Vencimentos totais; g) Data da nomeação; h) Definição de suas atribuições; i) diárias que tenham ou possam utilizar discriminado os seus valores; j) Nome do projeto em que esteja vinculado. II – Lista de cessões e/ou concessões do município a empresas, pessoas, grupos, associações, cooperativas e afins contendo os valores envolvidos, contratos e datas, prazos determinados, principais benefícios para o município, incentivos ofertados e vantagens para o município em manter tais contratos. Sendo o que temos para o presente, certos de seu pronto atendimento e sempre preocupados com o bom andamento do bem público, reiteramos protestos de elevada estima e substancial consideração. Respeitosamente Wanderley Cosmo Presidente

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Pra boi dormir

A conversa acerca de agroindustrialização, promovida pela Prefeitura de Engenheiro Beltrão e o Sebrae, na última quinta-feira (02-07), a título de Programa de Governo, me fez lembrar duas coisas que o passado deixou para trás. Ambas pelo redundante fracasso sofrido após pouco tempo de uso e tentativas. Uma delas, salvo engano na grafia, eram os "Yuppies", jovens executivos agressivos que ficavam milionários em um ano e eram apresentados como exemplo, mas não demorou a se tornar sinônimo de coisas pouco aconselháveis. A outra foi a febre da chamada "re-engenharia", uma espécie de marketing pleno que foi abandonado tão logo percebeu-se o retrocesso que significava e todos os "especialistas" passaram a dizer que nunca haviam ouvido falar daquilo. *****
Embora não vá aqui qualquer crítica pessimista, afinal é preciso acreditar para que possamos melhorar sempre e parar de vez com o retardo a que já estamos acostumados, é preciso lembrar que um trem não anda nos trilhos só porque é um trem. Além de tudo que custou para ser desenvolvido, construído, colocado nos trilhos anteriormente estendido sobre dormentes e tudo mais, ele ainda precisa da locomotiva que puxa ou empurra os vagões no seu guincho alucinado pelas pradarias. É isso que me preocupa. O programa de agro indústria familiar da Prefeitura parece não ter essa locomotiva. Aliás o prefeito (Elias de Lima - PR), alertou que o Poder Público será mero expectador do desenvolvimento dessa atividade. Segundo ele a política atrapalharia o bom andamento do negócio. *****
É bem possível que eu esteja enganado e o programa tem sim sua fonte de energia cinética. Contudo, se tem, está oculta em algum lugar que a conversa toda não revelou. Isso é preocupante. Uma re-engenharia yuppie a essa altura seria um retrocesso desnecessário. Falou-se muito de uma associação ou cooperativa que daria nome aos produtos já existentes e aos que virão, mas nada se disse sobre como se rejeita uma proposta já mensurada para apresentar algo novo e a ser criado. Um embrião de cooperativa de empreendedores foi criado em 1992 na cidade. Naquela época em que estava em moda a criação de sociedades anônimas e alguém (quem será?), alertou que tal sociedade não funcionaria em Engenheiro Beltrão só porque o Fantástico da Rede Globo tinha mostrado um sucesso assim em Umuarama. Como alternativa viável foi então apresentado esse outro tipo de sociedade. *****
O Cefasc (Centro de Empreendimentos Financeiros e Alternativos de Sociedade Cooperativa), anunciado pelo Jornal do Povo (Maringá), em 1993 esteve, e ainda está à disposição do prefeito, da Prefeitura e do povo de Engenheiro Beltrão. Todavia, o nobre alcaide preferiu ignorar sua existência e anuncia, a título de estímulo, que, ou os produtores do município se organizam na atividade proposta por ele, ou ele a dará a pessoas de outras cidades. Um anúncio claro de que a coisa vai rolar custe o que custar. Considerando que a meia dúzia de sempre terão todos os meios para realizar seu trabalho já dá para somá-los aos empreendedores que não precisaram de jovens executivos que sabem de tudo para dizer-lhes o que fazer. Teremos então um belo embrião de futuro promissor e já podemos acreditar que "dessa vez vai". Vai? *****

domingo, 28 de junho de 2009

Silk Screen

- Sabe aquelas camisetas legais, cheia de cores, nomes exclusivos, desenhos inéditos e todo tipo de pintura que faz a gente pensar que a roupa custou uma fortuna? Na verdade não custa muito não. É, quem sabe como fazer impressão serigráfica pode customizar e deixar toda a sua roupa exclusiva. Além disso pode também fazer adesivos, chaveiros, tiaras e qualquer coisa com a sua marca. Tudo muito fácil, prático e sem aquela parafernália toda que existe nas serigrafias. *** - Se você quiser eu posso te ensinar como fazer as matrizes para essas impressões. Sem máquinas, sem caixas de luz, sem praticamente nenhuma bagunça. Sabe aquelas telas usadas para fazer quantas impressões você quiser? Pois são elas mesmo que ensinarei como se faz com uma facilidade que você nem vai acreditar. A luz ultra-violeta que será usada para revelação da tela será a do sol. Dá para fazer em dez segundos o que numa oficina de silk-screen levaria meia hora. Depois disso é só imprimir suas coisas sem precisar pedir nada para ninguém. *** - Quer aprender? Mande-me um E_Mail (wanderley.cosmo@gmail.com), que te explico como se faz. Ainda darei também todas as noções de sensibilização da emulsão fotográfica, revelação do nylon na tela, ajustes para desenhos de muitas cores, impressão em tecido, impressão em adesivos, impressão em chaveiros e tudo mais que se precisa para trabalhar com serigrafia. Você pode até virar um profissional capaz de ganhar uma grana com isso. Quem sabe, até viver disso. E o material utilizado é tão barato que vai te surpreender. Que aprender? Me escreva.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Lá e Cá

Isso mesmo. Laica. A política é laica. Tanto faz que seja em Brasília, Curitiba ou Engenheiro Beltrão. Essa gente sem religião tripudia com tudo, com todos, com deboche, com desleixo... Trocam datas dos santos, insultam nossa inteligência, brincam com nossas fantasias, nos colocam no picadeiro de um circo onde os palhaços são eles, mas quem ri são eles próprios como se o nariz vermelho pertencesse a nós. Como se fôssemos os pândegos com contrato vigente. *****
- O bravo Sarney (um tal de zé que já foi presidente da república), coitado, está sendo difamado a torto e a direito sem o menor respeito. Ele já disse que não sabia que recebia dinheiro para pagar o aluguel que não ocupa, não sabia do mordomo de sua filha recebendo do senado para servir-lhe chá às cinco, também não sabia de seu neto contratado, não sabia de atos secretos... Ele não tem tempo para ficar procurando essas picuinhas. Devemos respeito a ele. Ele disse. *****
- Um outro senador, se precavendo, mandou que se demitisse logo o diretor responsável por ato insano. Segundo esse parlamentar (ele é do Amazonas), O louco do diretor pode perfeitamente ter nomeado gente para seu gabinete e ele nem saber. Pior. Pode ter feito isso com o gabinete de todos os nobres de seu partido e dos outros também. E como nenhum deles sabe de nada é melhor fazer logo uma varredura completa. Com o diretor devidamente demitido, claro. *****
- Em Curitiba o PRTB foi entregue. Os candidatos a vereador preferiram R$ 1.600,00 a concorrerem à vaga legislativa. A imprensa, pasma (!), se escandaliza com o óbvio e passa e repassa as imagens com notas de cem e números de CPF inventados na hora. Tudo com o devido bom humor que caracteriza a satisfação de quem recebe o dinheiro fácil. Bolas!! Querem nos fazer crer que ninguém sabia dessas coisas. Como se isso não fosse corriqueiro. *****
- Isso acontece em todo lugar. Curitiba é apenas a bola da vez. Todos os partidos fazem isso. Todos os candidatos, dirigentes, coordenadores, todos! Todo mundo sabe. Acontece em Brasília. Acontece em Curitiba. Acontece em Engenheiro Beltrão. Sei disso porque sou dirigente partidário. Quando um político diz que não prometeu nada está mentindo. É mentira dele. Prometeu sim. Ou você acha que aquelas licitações depois são ganhas do nada? *****
- Engenheiro Beltrão também faz isso. Isso e muito mais. Tem chantagem, mentiras, ameaças, logro e muito mais. Sempre teve e continua tendo. O que acontece é que existem os acordos legítimos e os ilegítimos. As alianças eleitorais são feitas assim. É um pacote completo. Raramente escapa um grupo ou legenda que não tenha uma boa meia dúzia de irregularidades que ninguém admite. É assim que são ganhas as eleições. Administrar é outro papo. *****
- Como acordo legítimo você pode pegar de exemplo as secretarias (ou ministérios, conforme o caso), distribuídos pelo titular executivo após as eleições. Um grupo ajuda o outro a ganhar a eleição. Em troca o eleito abre mão de parte da administração para que o ajudante conduza alguns segmentos. Quando isso não acontece é porque o administrador é desonesto, tem más intenções e trapaceia com seus parceiros fazendo ricos a si e a alguns amigos. *****
- Isso acontece o tempo todo em todo lugar. Claro que não podemos perder a capacidade de nos indignarmos, mas fingir que não sabe e dizer que não viu, é de uma canalhice cruel. Não é à toa que embora também tenha gente boa a política deixa a todos desconfiados. Tem mais bandido nela que na máfia russa. Raramente escapa algum. O triste é que se é obrigado sempre a dizer "salvo as exceções". Claro, elas existem. Pergunte ao seu político se ele não é honesto...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Triunvirato

UM = Lá dos lados da Coamo (cooperativa Agroindustrial de Campo Mourão), chega a informação de um devedor que estaria no rol dos “competentes” num certo trem da alegria. Duzentos mil reais é a conta dele. Contida na informação está visível a insinuação de que o pagamento será feito não pela conta ou bolso dele próprio, mas pelo couro e suor do cidadão. Tem nada não. A média de sobra de dinheiro comunitário tem sido mais ou menos isso mesmo. Sorte. *** DOIS = Do outro lado, o da Sabará, a destilaria de álcool e fábrica de açúcar, vem a mensagem de que a empresa está passando por sérias dificuldades financeiras e, por isso mesmo, não pode comprar telas para isolar as nascentes de água com seus cílios de mata nativa. Deve ter sido por essa mesma dificuldade que ela secou tantas fontes e córregos quanto pôde. Sendo assim, tudo bem. Quando as coisas melhorarem, se ainda houver alguma, certamente isolarão as fontes. É a lei. *** TRÊS = Do centro vem novamente a antiga investida que passa pela Câmara de Vereadores: mudar o feriado de 8 de setembro (Nossa Senhora das Graças – Padroeira de Engenheiro Beltrão), para 27 de novembro. Day after do aniversário da cidade. Isso é inspirador. Vou mudar meu aniversário de 18 de outubro para 12 do mesmo mês ou primeiro de janeiro. Assim os fogos de artifício desses dias serão comemorações ao dia que nasci. Mesmo não tendo nascido na data. Legal. *** CRIADOR = Um pouco para me exibir como criador - ou elaborador, como queira – outro pouco pela imbecilidade dos poetas, pus-me a desenvolver e fiz todos os programas e projetos que seriam implantados em Engenheiro Beltrão quando chegássemos ao Poder através dos partidos políticos que criamos. A caminho das campanhas e eleições o eficiente ataque dos coleguinhas jogou por terra qualquer expectativa que eu, ou a outra meia dúzia de legendas que fundamos, poderia ter ou manter. Política é assim. *** FANFARRÃO =
Na segunda investida foi pior ainda. Com a tendência natural de o Elias (Elias de Lima – PR), ganhar a eleição para prefeito, deixei-me convencer por ele de que seria bobagem lançarmos um candidato próprio. Como para mim tanto fazia quem ganhasse, ele permitiria que nosso grupo dirigisse todos os projetos que tínhamos para desenvolver a cidade que é de todos. Bem... Quer saber se assim aconteceu? Ora, acha mesmo que eu estaria escrevendo isso se estivesse acontecendo? *** EXIBICIONISTA = Não que eu acreditasse que o Elias fosse capaz de fazer qualquer uma daquelas coisas que ele prometia. Afinal eu o conheço de outros carnavais. O caso é que elegemos o Chico (Francisco de Assis Alves – PSDC), e, como a sorte favorece a mente preparada, ele se tornou presidente da Câmara. Tava tudo bem. “Estaria”. De inimigo número um tornaram-se parceiros e agora nem mesmo a representação que a coligação pensou que teria ela consegue ver. Os projetos? Ora... Isso dá muito trabalho... *** BOBO = Saí do PDT para fundar o PSC, colaborei com a criação do PT e, mais tarde, do PSL, PRTB, PTN e a reedificação do PRP. O plano era criar uma equipe política sem vícios e sem a cultura de rapina que impera nesse meio. Desenvolvi um projeto onde a ação prevalecia no desenvolvimento do município contemplando tudo e todos. Engenheiro Beltrão seria a melhor cidade do mundo. Invadiram o PDT e o Elias chutou todas as mesas do nosso baile bem na hora de começar a dança. Tomou o PSL do Chico e tentou ser o dono de tudo. Resultado: dançou todo mundo. Política é assim. *** REI = Depois de cavar a própria sepultura na primeira investida, Elias de Lima – PR, reciclou-se. Prometeu mundos e fundos como é natural e jogou por terra o sonho bobo de uma política sem vícios. Fechou acordo com mais 14 partidos prometendo governar com todos e atender às necessidades gerais. Dessa vez tentou cassar a candidatura do Chico. Não conseguiu, mas ganhou a eleição apesar da campanha esdrúxula. Mandou todo mundo catar coquinho e se trancou no gabinete. Hoje ele é prefeito e a maioria dos partidos coligados está lá fora boquiaberta com medo do monarca. *** PRÍNCIPE = Humilhado pela tomada do PSL, Chico da Farmácia desistiu da primeira candidatura. Convidei-o então para o meu partido, mas tomaram-me o PSC. Corri atrás e fundei, às pressas, o PSDC. Chico como meu primeiro vice-presidente. Em segundo ficou João Fernandes Neto (coitado, acho que ele acha que o traí. O natural seria ele o primeiro). A inimizade entre Chico e Elias se esvaiu com a eleição do meu vice. Braço dado com o antigo desafeto esqueceu seu compromisso. Importante demais para atender a qualquer um, não tem tempo para os projetos de antigamente. Ai-ai... ***
Cá com meus botões: se um triunvirato é assim como seria uma centúria?

domingo, 14 de junho de 2009

Seven

Todo mundo muda. Mas ninguém muda mais do que político depois que ganha a eleição. Veja: estamos falando de Engenheiro Beltrão, mas poderia ser de qualquer outra cidade do Brasil. Talvez do mundo. E, no comodismo do eleitor reside a comodidade do eleito. Compare nosso caso com o seu. Você terá certeza de que está vivendo a mesma história em outro lugar. Com personagens diferentes, mas com o mesmo texto, atitude, ingratidão, sacanagem e coleção de crimes. *****
- 1 - Quando era candidato, nosso prefeito (Elias de Lima, PR), era como um quero-quero que atacava a tudo e todos sem dar trégua para nada nem ninguém. Tão logo se elegeu refugiou-se em seu gabinete e de quero-quero passou a galinha choca sentada nos ovos esperando os pintos chegarem. Parece que recentemente um de seus patrocinadores teria ordenado que mudasse seus hábitos. Ou isso ou uma atitude mais nobre. Veremos. *****
- 2 - Ainda Segundo ele, seu investimento em Educação é de sete por cento maior que o exigido pela Legislação. Entretanto, a Secretaria titular de sua façanha utiliza a Casa da Cultura como sede do setor. Até aí tudo bem. O problema é que a arte e a cultura em si continuam penalizadas. Tá certo que não há investimentos nessa área... então para que ter sede se não tem cultura, não é mesmo? Artistas e autores nos dois sentidos. Comodismo de cá, comodidade lá. *****
- 3 - Na saúde mais espetáculo! Mais dinheiro que o exigido, mas as dificuldades continuam também. Dias desses, enquanto comprava fiado na farmácia um remédio que o posto não tinha para oferecer, uma senhora exasperou-se comentando para quem quisesse ouvir: "Quem construiu aquele posto tem raiva da própria mãe". Não deve ser verdade. Contudo, ela citou exemplos que calou a todos os presentes. Isso mesmo: "exemplos" no plural. *****
- 4 - Uma cooperativa local estaria sendo questionada pela cobrança de prejuízos que todo mundo teve com um projeto de suinocultura. Se for o que penso ser, estive na reunião de lançamento do projeto há oito anos. Avisei que estava errado e que não funcionaria. Chamaram-me de "polêmico". O tempo mostrou quem estava certo. E, olha só, o entusiasmado secretário de agricultura de então é o tesoureiro da Prefeitura de agora. Ta fácil resolver. *****
- 5 - Pelo que consta da prestação de contas do primeiro quadrimestre do prefeito a Prefeitura teve um lucro de seiscentos mil reais(?). ... Então por que ainda temos desemprego, máquina quebrada, falta de remédio, dificuldades, crise mundial, fuga de líderes(?)... E o lucro continua. Ao mesmo tempo a Câmara de Vereadores teria acumulado economias de algo em torno de quarenta e cinco mil reais. Como pode sobrar tanto dinheiro com tanta coisa faltando?*****
- 6 - Nas eleições municipais quinze partidos estavam coligados com o PR. Partido do prefeito que se elegeu. Quantos estão tendo oportunidades e espaço para desenvolver os projetos que elaboraram ao longo dos anos de existência? Nem todos. Pelo menos um deles (PSDC), não recebeu sequer resposta desse ofício que se você entrar no blog vai ver logo abaixo. Sim, eu sei que você sabe que o presidente da Câmara é desse partido. Também sei... *****
- 7 - Bem sei que a cooperativa questionada pode não ser a Coamo (difícil não ser), mas recebo (extra-oficialmente, é claro), uma lista de devedores da cooperativa (não, não vou dizer quem está na lista e nem quem me deu ela). Sei que me foi dada porque tanto o informante quanto você e eu sabemos de onde sairá algumas das "quitações" dessas contas que ninguém deve. É, ninguém deve. Cooperativa não é de todos? Cancelem a conta e pronto... *****
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Tem mais... Mas depois a gente isso. Comente se quiser. Pragueje se preferir. Mas tente assinar para que eu possa publicar. Se não quiser seu nome publicado, é só me avisar. Comento seu texto sem dizer quem é você... Fechado?

domingo, 7 de junho de 2009

Imbróglio

Como diz a canção, "pra quem sabe ver não há segredos". No entanto, há também um dito popular onde o "pior cego é o que não quer ver". Mas... e quando o que deveria ser uma cortina de fumaça vira um imbróglio que mistura letra de música com ditos populares criando um espetáculo onde todos enxergam, mas todo mundo parece não saber ver? Arre!!! Vejamos: *****
NA SEMANA passada a Imprensa regional deu conta de uma prestação de contas públicas em Engenheiro Beltrão. Risível. Com a empostação que caracteriza quem não sabe, mas quer impressionar, o anúncio do que deveria ser coberto de aplausos pela suposta qualidade revelou-se um show triste. A despeito da bela matéria (parabéns para quem fez), quem sabe a canção não sabe o que houve. *****
A MATÉRIA DIZ que as contas estão em dia e o prefeito (Elias de Lima - PR), e o presidente da Câmara (Chico da Farmácia - PSDC), estão de parabéns pela economia que fizeram. Na coluna de comentários o jornal Enfoque Regional revela que a Prefeitura economizou R$ 600.000,00 (seiscentos mil), e a Câmara R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil), em moeda nacional, claro, em quatro meses de mandato. Tá bom, mas e o resto?*****
AGORA VEM o problema: há pouco tempo o vereador Renivaldo André (PHS), denunciou que pessoas carentes estavam precisando de uma pomada que custava cerca de R$ 20,00 (vinte reais). Pelo que ele disse - na Câmara durante a reunião, é bom que se diga - pela falta desses tubos de pomadas as feridas dos doentes estavam em carne viva! A cobrança gerou protestos, mas ele ameaçou levar todo mundo para visitar os acamados e ainda lembrou que os pobres são sempre humilhados quando buscam a ajuda que o Poder Público lhes deve.*****
VEJA: Se a Prefeitura economizou SEISCENTOS MIL em quatro meses, não dava para ter comprado alguns tubos de pomadas antissépticas? Ou a coisa não é bem assim? E se não é, quem mentiu? O prefeito com sua economia ou o vereador com sua falta de pomada?*****
SE O PREFEITO MENTIU cabe à Câmara investigar, via Comissão Especial de Inquérito (CEI), para descobrir as intenções contidas na apresentação falsa. Mas, considerando que ele falou a verdade, então negligenciou e prevaricou (crimes graves), ao não comprar e entregar pomadas que impeçam apodrecimento de pele e carne em humanos ainda vivos. Os quarenta e cinco mil que sobraram na Câmara devem cobrir esses gastos inegavelmente necessários.*****
MAS SE QUEM MENTIU foi o vereador, aí o crime foi outro, mas é igualmente grave. Ao usar a Tribuna da Casa de Leis para espalhar mentiras sensacionalistas ele faltou com o decoro. Isso dá cassação. Seja como for um dos dois faltou com a verdade e com seus deveres e com suas obrigações. Qual deles? O prefeito guardando dinheiro enquanto cidadãos apodrecem ou o vereador inventando males e pessoas carentes para satisfazer seus interesses, sejam eles quais forem?*****
OS DOIS NÃO podem estar com a razão. Se um está com a verdade o outro não está. Sobra a alternativa de os dois estarem sem ela. Se assim for o crime é de dois.*****
SE ASSIM for, resta apenas mais uma vez a tristeza de ver o povo - todos nós - pagando um pato que não viu. Pato regado a cálice envenenado... **
Tem mais... Você viu o filme "Seven - Os sete crimes capitais"? De porco sem gripe a contas não pagas tem tudo. E ninguém troca nada por óleo lubrificante...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Pôker

Jogar pôquer é fácil. Bastam se observar as regras em cada campeonato. Essas sim variam de uma roda de pôquer a outra. As diversas modalidades são apresentadas de acordo com os organizadores do evento. Quem quiser aprender e não sabe como basta nos pedir pelo E_Mail wanderley.cosmo@gmail.com que enviaremos as regras gerais para o interessado. Acontece que muita gente tem demonstrado interesse e então, se tivermos um número suficiente de jogadores, organizaremos um campeonato de cinco rodas. Começado por uma “Roda Aprendiz”, onde apresentaremos as regras das “Rodas dos Naipes” e teremos cinco “Mãos” interdependentes. Cinco campeonatos interligados. O vencedor de um recebe, entre os prêmios, uma “Carta Branca” para participar da Roda seguinte. A Roda Aprendiz é para todos. Quem não sabe jogar aprende com ela. Quem já sabe se situa com as regras que são empregadas nessa modalidade. São necessários 56 (cinqüenta e seis), jogadores. Sete mesas com oito parceiros em cada uma. Os vencedores de cada mesa se juntam na mesa final. O último a sair é o vencedor. Seu prêmio é uma “Carta Branca” para o campeonato seguinte: a “Roda de Paus”. Para participar da Roda de Paus todo jogador terá que ter passado pela Roda Aprendiz ao menos uma vez. A “Roda Aprendiz” terá inscrição de cem reais (R$ 100,00). O jogador campeão recebe uma Carta Branca para a Roda de Paus no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais). Vencendo, leva para casa dez vezes esse valor em prêmios em dinheiro e uma Carta Branca para a Roda seguinte. A seqüência da Rodas São as seguintes: depois da Aprendiz cada jogador pode comprar a Carta Branca da Roda seguinte nessa ordem: Roda de Paus, Roda de Espadas, Roda de Copas e Roda de Ouro. Cada uma é um campeonato com 56 jogadores. Os valores anunciamos depois. Vai encarar? Dá para ficar rico com isso. Ou pobre de vez. Quem tem juízo não joga. Quem tem bastante juízo não joga nem bebe. E não bebe principalmente se estiver jogando. As cartas, a sorte e o raciocínio ágil são fundamentais para um bom jogo de pôquer. Como o álcool torna raciocínio lento você deve usar o blefe e convencer os outros a beberem enquanto jogam. Mas você, se quer um conselho antecipado, beba somente água.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Ofício enviado ao prefeito

Engenheiro Beltrão, 20 de maio de 2009. OF: 027/2009 Ao senhor Elias José de Lima DD prefeito municipal DESTA Senhor prefeito: O PSDC – Partido Social Democrata Cristão, em virtude da atual realidade político-administrativa vem, por meio deste, chamar a atenção de Vossa senhoria para o que segue: Nossos programas, subprogramas e projetos nas áreas de PRODUÇÃO RURAL, DESENVOLVIMENTO, EDUCAÇÃO & ARTE & CULTURA & ESPORTE, HABITAÇÃO e outros, juntamente com os planos de ação que visam reduzir a zero o custo de vida para a agricultura familiar e acabar com o déficit habitacional não traz qualquer ônus para a municipalidade ou custos para o Erário. Todavia, senhor prefeito, o atraso e/ou demora nas ações podem comprometer o bom andamento de cada atividade bem como torna-la dispendiosa ou mesmo acarretar custos que podem ser evitados assim como as ações civis públicas, processos, denúncias e ações populares. Por assim ser e no aguardo de seu pronto atendimento no que concerne às suas determinações para o início de nossas atividades, ficamos no aguardo e reiteramos protestos de elevada estima e substancial consideração. Respeitosamente Wanderley Cosmo Presidente

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A Chegada (Camila)

Como o sol criando um novo dia / Você chegou iluminando a paisagem / Seu brilho aqueceu alma e coração / Que ainda não sabiam da sua chegada //
Apresentou-se na ternura da esperança / Descobrindo sem dizer a que viera / Olhou vislumbrando o que deslumbrava / Tomando nos braços quem te abraçava //
Meus braços abertos acolhendo o calor / Que reinava absoluto em seu olhar / Perdeu-se na esperança de te conhecer / De te possuir te buscar trazer você pra mim //
E você veio pondo um fim naquela espera / Que ninguém sabia nem podia terminar / Olhares perdidos lançados ao nada e / O medo terrível de o tempo acabar //
Chorar a dor dessa lágrima / Que o seu olhar apagou / É mais do que receber / A vida que o destino negou //
Hoje quando chora embalada no carinho / Não sabe da história nem do calor / Não sabe do fim nem do desespero / Não sabe o bem que proporcionou //
Chora menina – chora menina / Sinta essa lágrima mulher / No teu rosto implacável / Brincando de tempo que não volta //
Grita por mim no teu sono / Chama minha vida no teu pesadelo / Pronuncia meu nome na hora errada / Reza aos céus o infortúnio de ser tão amada //
Reclama minha presença, minhas mãos, meu abraço / Cala tua lágrima nas palavras que te envio / Deixa o vento sussurrar nos teus ouvidos / As mensagens que escrevo pra você //
Quem sabe um dia o sol se apaga / Quem sabe se as chuvas não te fazem frio / Quem sabe ao arrumar os cabelos com um olhar / Ainda me deixe beber em sua boca o sorriso do teu olhar //